quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bravo, bravissimo!




O que o brasileiro é des da carta de Pedro Vás de Caminha?!
O brasileiro insistente, e por vontade propria tem uma sindrome. A sindome do Vira Lata, onde se baba na propria gravata, aquela baba eslastica e povilha. Onde o brasileiro suja a propria imagem...  Mas eu vi a Sra. das narinas de cadaver, uma senhora fina e elegante, magra e fria, ela me dizia que o brasileiro tem que saber perder. Espera, mas des da carta de Pedro Vás de Caminho é so isso que o Brasil sabe fazer, perder. E nos temos que ter humildade? Humildade poha nenhuma, tinhamos que ter era a arrogancia e fazer de juizo o que nosso por direito. O que deferiamos ser? Uma visinha. É uma visinha gorda e cheia de varizes. Que vai morrer na calçada mesmo tendo uma casa. E tantos brasileiros nascem e vivem e morrem nas ruas por que não tem uma casa. Mais a vizinha gorda e cheia de varizes é chamada de esterica. É isso deveriamos ser estericos.
-NÃO TEM PÃO?
SÓ TEM RATAZANA?
TA BOM!
Que bom que nada. Brasileiro se cala e baba na propria imagem, a sujando.
Mas a Sra. das narinas de cadaver passa em sua mercedes branca, pede para o motorista abrir o vidro e diz friamente:
- Oi, pau-de-arara!
"O justo, o correto, o eficaz é que incetivassemos o pau-de-arara brasileiro dizendo assim: seja histerico, seja arrogante, suba pelas paredes erga a cabeça estufe o peito, num luminoso descaro, numa coragem brutal, numa vitalidade cega e abtusa, como um ser fremente ululante, torrencial, numa obstinação de fanático, numa certeza absoluta, absolutíssima,sem nenhum medo, nenhuma dúvida, nenhuma interrogação; seja um prodigioso ser atravessado de certezas como um santo de vitral atravessado de luz" E sem perguntas, pois sim, um brasileiro de certezas, não precisa de duvidas. Segue e sabe que esta certo.
Mais o que a Sra. das narinas de cadaver não quer nem confessar para as parades é o que o brasileiro é des da carta de Pedro Vás de Caminha O MAIOR POVO. Então digo isso a ela, mas ela diz:
-NÃO É ISSO QUE DIZEM OS FATOS!
Lembro-me da vizinha, a gorda e cheia de varizes, estericamente digo:
- SE OS FATOS NÃO DIZEM. POBRE DOS FATOS!

BRAVO, BRAVISSIMO... SOU BRASILEIRO!


          Espirado na peça de Ricardo Guilherme; Bravissimo.

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